Existem vários sistemas de chaves para clarinetes. O chaveamento para clarinetes foi evoluindo com o tempo e se tornando mais ergonômico, facilitando vibratos e glissandos, e melhorando a afinação.1
No inicio do século XIX a clarineta tinha de 6 a 7 chaves mas não existia um sistema padronizado. Por volta de 1811 Iwan Muller fez vários aprimoramentos a clarineta e por volta de 1815, o sistema Muller com 13 chaves se popularizou.
Hoje em dia o sistema de chaves mais usado é o Boehm. Ele recebeu este nome pois tem como base o sistema com o mesmo nome que se tornou padrão nas flautas transversais criado pelo inventor Theobald Boehm. Esse sistema foi adaptado para o clarinete por Hyacinthe Klosé e Auguste Buffet.
O sistema Muller que foi usado extensivamente no século XIX deu origem a dois sistemas ainda usados hoje: O sistema Albert, que é usado no leste europeu, em bandas de jazz (principalmente no sul dos Estados Unidos) e é o sistema preferido dos clarinetistas de Klezmer. E o sistema Oehler que é usado principalmente na Alemanha e Áustria.´
O número de chaves/registos e de anéis pode variar bastante dependendo do sistema usado, tipo de clarinete, e do fabricante.
Para clarinetes soprano Sib essas são as configurações mais comuns:
- Sistema Boehm com 16 ou 17 chaves e 6 anéis
- Sistema Albert com 13 chaves e 2-4 anéis
- Sistema Oehler com 22 chaves e 5 anéis
Devido ao número reduzido de chaves e anéis, o sistema Albert também é conhecido como sistema simples.
Uma variação ao Boehm bastante popular é o Boehm Completo, com 7 anéis, que adiciona algumas melhorias ao Boehm. Existiram vários sistemas experimentais e transitórios, dentre estes, alguns notaveis foram o Albert Aperfeiçoado e o Mazzeo, ambos produzidos pela Selmer, o Romero e o McIntyre.